quinta-feira, 1 de julho de 2010

E se eu apertar esse botão?

                                                                 - Ahhh garooooto! -

Estive pensando. Se Bruno tem o fantástico poder-de-esconder-amante (espécie única, porque nenhum outro homem consegue), porque nós, assalariados, não-donos de franquia de igreja evangélica em Madrid, não podemos também fazer mágica?

Quando era criança, queria voar. Das poucas vezes que tentei, de lessons learned, ficaram os hematomas. Quando cresci (?), comecei a pensar em como seria bom fazer algumas pessoas simplesmente desaparecerem. É, desaparecer, sumir, se escafeder - mas sem, de fato, bater as botas. A pessoa simplesmente deixaria de existir para você.  

Naquela época, não pensava em toda a logística envolvida para que isso fosse possível. Hoje, acho que o que mais se aproxima da minha proposta é aquele filme do Jim Carrey e da eterna Rose Titanic, Brilho Eterno de uma mente sem lembranças. Esse filme é a maior onda. Quem não curte atemporalidade (adoro essa palavra - acho oportuna!), pira o cabeção. Já os esquisitos como eu...


Você bloqueia do MSN, exclui do facebook e ativa o black list do celular. Rasga as cartas, toca fogo nas fotos - mas aquele cachecol que ele te deu você guarda, afinal amor acaba. Frio não -. Mas minha filha, tem uma coisa que nem Vanish tira: ele da sua cabeça. E lá se vão noites mal (ou nem) dormidas (oi? 03:21am), manhãs mal-humoradas e tardes matte. Chocolate, cachaça, ombro de amigo - tudo paliativo. 
 
Agora me diz, não seria tudo mais fácil e higiênico se pudessemos pagar (cartão de crédito, milhas please) e em algumas horas, ficaríamos livres, leves, soltas e sem nenhum resquício de lembrança do dito cujo ou de qualquer coisa que envolvesse o cidadão?

Empreendedores, ficadica!

Um comentário:

  1. Sábias palavras... amor acaba, frio não! Vou adicionar nas minhas frases preferidas! hehehehe

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